Molduras da minha juventude III
O detetive mais instigante da literatura trouxe ares de mistérios para alguns dos dias cinzentos. Sherlock Holmes fez a minha fértil imaginação juvenil enxergar perigos em esquinas, olhares culpados, passados sombrios em transeuntes, companheiros de viagem. A maestria de Conan Doyle de transformar o banal cotidiano em corpus textual surpreende e faz de As aventuras de Sherlock Holmes uma sucessão de memoráveis histórias. As deduções, as investigações, os disfarces formam um conjunto harmônico e nada elementar. Impossível não reler.
Meu primeiro detetive foi Hercule Poirot, e acho que conheci por volta dos 13 anos graças aos vários livros de Agatha Christie da estante da casa da minha tia. Bem mais tarde, conheci e apreciei as histórias de Sherlock Holmes. Sem qualquer comparação, nutro especial simpatia por Poirot, talvez pela lembrança afetiva a que me remete.
ResponderExcluirAmo o Poirot, Marta. Meu encontro com ele, porém foi bem mais tarde. Ele estará na idade adulta. Bjs.
ResponderExcluirNunca li, mas assistia todos os filmes.
ResponderExcluirAcho o ar de mistério muito legal. Bjs.
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