Molduras da minha infância II

Jogar o jogo do contente tornara-se hábito. Mais jovem entre as colegas s  classe, estava um tanto aquém das "expectativas infantis".
Pollyanna foi, assim, um refúgio.
Introspectiva, leitora voraz, não acompanhava as brincadeiras comuns e, para não me sentir excluída,  procurava algo para deleite. Em cada cotidiano, buscava vislumbrar aquela novidade que só a criança -ou com quem  a ela queira parecer - consegue. O jogo inventado pela personagem foi companhia e certeza de razão maior para toda existência.
Pollyanna emoldurou dias que seriam sombrios com seu jogo do contente e permanece na memória da minha retina.

Comentários

Postagens mais visitadas