Para o Dia Nacional das Artes: obras que me emolduram I

 A obra de Oscar Wilde me acompanha há anos .Sua escrita de incondicional amor à vida estimulou projetos e sonhos. É um amigo com quem troco ideias e que sinto me sorrir. Seria indevido escolher um texto, mas se eu tivesse que discorrer acerca do vigor das palavras deste irlandês espirituoso, escolheria Uma mulher sem importância, uma das chamadas comédias dramáticas. A feroz crítica à sociedade e à desvalorização feminina no século XIX emocionam e fazem refletir nos julgamentos e pré-julgamentos.

Em tempos mais recentes, encantou-me Valter Hugo Mãe e, A desumanização foi surpreendente descoberta de como o texto literário pode fazer doer o corpo do leitor. O sofrimento do personagem é espelhado naquele que ousa abrir a página.

Na pintura, não poderia deixar de citar Vincent Van Gogh. O quarto é síntese da solidão do artista. Uma solidão desejada, criativa, espartana. Ele mantém o necessário para que seu trabalho possa se desenvolver: nem mais nem menos, apostando na luminosidade das cores.

Ah...arte...move e comove!

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