Esse mundo que me emoldura

 É imenso e para onde quer que eu vá (e até se eu ficar!) apresenta-se em lindas molduras de cores e formas sempre surpreendentes, mesmo inseridas na rotina. O que este mundo não sabe é que a experiência do contato com ele infla um outro mundo -este, bem escondidinho -: o que tenho em mim. O pequenino cosmos interior se agiganta e parece não caber no corpo frágil. O mundo que me emoldura ensina tanto que o de dentro precisa de pausas para assimilar tudo de maneira coerente. Esse mundão que me emoldura traz novas gentes o tempo todo e faz o meu interior mais compassivo. O interior não reclama do excesso de lições: cansa-se, mas é desejoso de aprender. Há muita gratidão na moldura e no texto. Assim, me movimento e me construo...bem vagarosamente...na teia das cenas.

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