O deserto como moldura

 Jorge Luis Borges o definiu como o perfeito labirinto: sem paredes, sem saída. Ele que me emoldura, porém, se apresenta como lugar de retiro quando meu texto excede e cansa. Ele convida à pausa e à ponderação. Ele me obriga ao encontro com meus medos e dúvidas, inseguranças e receios. E dia a dia possibilita uma libertação. Vagarosa, mas permanente. Ele me afasta para que eu possa me achegar outra, renovada. Moldura amada. Vamos?

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