O perdão como moldura perene

Aprender que o outro é como eu e entendê-lo não é tarefa das mais fáceis. A resposta a uma palavra mais dura ou a um olhar acusador é rápida, quase que automática. Aceitar que a história de cada um pode conter feridas profundas ,envolvendo rejeição e medo não convence por vezes. A ofensa entristece...daquela tristeza amarga. E quando se fala de compreender-se fica ainda mais difícil. Causa tamanho espanto quando nos impacientamos! Superar nossos erros e derrotas...perdoarmo-nos.
O perdão nos envolve sempre convidando à reflexão acerca dos limites. Saber-se limitado, finito, passivel de tropeços e ávido por recomeços...é seu convite de todo instante. Perdoar é uma decisão. É romper com o temor de não saber, ter dúvidas e precisar de aconselhamento e colo.
O perdão -ou o desejo dele -emoldura meus dias ansioso por me trazer mansidão e aquele jeito de regaço de mãe.

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