O espanto como moldura

Num mundo de previsibilidade, o espanto é moldura necessária. Sem ela, perderia-se o gosto pela descoberta. Dizia Aristóteles que o ser humano é espantado. O espanto diante do mundo o comove e move; leva-o a sair da superficialidade na busca de todo o seu potencial. Esta moldura faz com que a acomodação deixe de ser escolha. Num mundo de respostas rápidas, urge a enunciação de perguntas 'espantadas' que incitem ao progresso pessoal. Se nada nos espantar mais, como avançar em direção à águas mais profundas?
Para hoje: espanto.

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