Brisa leve
Aragem levemente perfumada entra no recinto furtivamente. Sempre em alerta, a moldura se permite um rápida divagação e passeia por uma memória imaginada. Era tronco, foi retirada, trabalhada, mexida, talhada, cozida, mergulhada em química até a pasta de celulose...e hoje faz parte da arte. A brisa parece lhe sorrir como para lembra-la que tudo é processo e que a dor faz nascer e renascer. A importância está na entrega generosa. Deixar-se obrar. Não oferecer resistências às mãos que, habilmente, convidam-na para atuar artisticamente. Ahh...brisa. Fica um pouco mais, sussurra a moldura. Mas, já se fora. Por certo, encantar outros.
Faz lembrar das transformações que também passamos. Lindo
ResponderExcluirSim. Obrigada pela visita carinhosa.
ResponderExcluirA dor ensinou à moldura a grandeza da sua existência.
ResponderExcluirLindo, Delma. Obrigada.
ExcluirQue texto lindo, poético!!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho.
ExcluirLinda reflexão.
ResponderExcluirObrigada pela visita.
ExcluirAdorei. Não sei o porquê de ter saído como unknown. Vera Lopes
ResponderExcluirObrigada pela visita carinhosa, Vera😘
ExcluirLindo texto! Beijinhos, amiga.
ResponderExcluir😘😘😘
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