Ciência emoldurada

 Em meio ao tumulto dos dias: muitas vozes, opiniões, 'verdades'..., não são muitos os instantes de lucidez. Daí, a pressa de emoldurar este.

Acordei e 'vi' depois de muito tempo, o amanhecer e como os pássaros passavam céleres cantando, chamando à vida. As árvores em frente à minha casa estavam particularmente de um verde absoluto. As plantas que tenho pareciam sorrir, satisfeitas por eu estar enxergando se movimento diurno. O céu daquele azul límpido disse-me bem baixinho da minha pequenez diante da grandiosa manifestação da natureza, mas também me lembrou de que faço parte de tudo. Quem sou eu? Um grão de areia neste universo e, mesmo assim, único, irrepetível. Sonhado por Deus desde toda a eternidade. Visto por Ele bem ali, neste meu agora e no Seu sem tempo.

Como não se maravilhar por ter sido escolhido para vir ao mundo e encantar e encantar-se. Glória, meu Deus. Emolduro este sentimento de gratidão e espero fazer jus à confiança. 

Carrego esta moldura tatuada no corpo e na mente. Sigo os dias acalentando o espanto e desejando nunca perdê-lo.


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