O tempo e a moldura

 Passam-se dias e anos. A obra é vista, revista, criticada, elogiada ou execrada, mas nunca preterida ou esquecida, torna-se cada vez mais valiosa.

Os relógios fitam a moldura distraída e incendeiam- na com o curso das coisas. Ela não liga. Gasta-se por fora. Por dentro, é linda porque se nutre da seiva da obra. Ali, quieta, congela o tempo e só faz amar.

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