O nada da moldura

 Diante da obra, sou nada. Ao vislumbre do trabalho artístico, minha presença escondida se regozija no sucesso e na vitória. Neste silêncio, contemplo o que pode um corpo a serviço do Belo. A elaboração de cada traçado mostra como as mãos podem trazer graça e luz para dias conturbados, cor para momentos esmaecidos e voz a tudo esquecido. Acobertada, aprecio cada detalhe, com admiração.

"Como te enganas, moldura amiga. És a força de sustento , sem ti, sou obra inacabada. Imprimes brilho e encanto e preparas caminho florido para mim."

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