Moldura espantada

 É o que o texto da minha vida quer e precisa: espanto. A moldura chega, assim, para não deixar no esquecimento elemento essencial do ser humano. Espantar-se a cada dia com a beleza, a ternura, a gratidão, o amor. Surpreender e surpreender-se com a maravilha do corpo humano e suas possibilidades. Admirar a potência do cérebro para invenções e descobertas. Assombrar-se com a luminosidade do sorriso de uma criança.

No cotidiano de rotinas e repetições vem a moldura e, silenciosamente, traz ao texto o sobressalto que faltava. Que bom!


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