A moldura que é jardim

 Ao redor do texto que se alinha diariamente brilha um jardim de gente e coisas.

Gente viva, gente morta. Coisa presente, coisa passada.

Ali...neste jardim -microcosmo do mundo -, dançam amigos, conhecidos, pessoas de um instante, pessoas de toda a vida, livros alegres, livros tristes, flores, sons e ruídos, música e vozes. Tudo ali a me cercar. Para lembrar que sou um pouco de cada um sem ser nenhum.

Na coletânea de memória, risco o meu texto, que é pretexto para amá-los uma vez mais.

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