E a moldura se manifesta...

 Estive calada - como compete a meu estado. Porém, não resisto e chamo-te a explicar. 

Onde está a obra? O que enquadro? Vejo daqui um vazio que me consome. Tens tanto a oferecer... e te fechas recusando o dom. Procuro embelezar-me para ti...sempre. Sei ser este o meu fim: abrir-te caminho. E tu...?

Não há tempo a perder. Há muito a se dizer ainda. Ponha-te de pé e trabalhe. Sou moldura de obra que ainda não é.... Ora já se viu!

Dou-te algumas horas. Material não te falta.

SILÊNCIO SE FEZ.

E da pena ouviu-se: Desculpe-me, amiga. Estou de volta.

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