A música que só a moldura ouve

 É mansa e faz levitar...no pensamento, claro!  (Estática como deve ser, a moldura só mexe com a imaginação). É doce e, paradoxalmente, contundente; imperativa e afável. Por vezes, ríspida e sempre terna. Diferente e reiteradamente a mesma.

É música para todos os sentidos. Sai dela para a obra e volta já outra. A moldura se delicia com estes caminhos de ventura e se inebria de vida. Ser inanimado ela? Quem disse?! Animada eternamente pela Arte. Esta música transformou seus dias e não se cansa de buscar que os a sua volta se aproveitem dela também. Alguns, surdos e insensíveis, se conformam ao inorgânico. Ela, não...quer mais e mais. A obra fica lisonjeada em tê-la por perto: sempre reanimado quando se sente desfalecer, sempre alegre na noite...sempre...viva.

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