A manjedoura que me emoldura

 É simples. É pálida. Tem perfume de lírios do campo. É macia e quente. É pobre de adornos. É rica de afeto. O infante que ali dorme é Rei e escravo. Escravo de amor, por escolha e entrega obediente. Olhos cerrados, lágrimas no rosto, sorriso nos lábios. Chora minha indiferença e descrença. Sorri minhas alegrias e vitórias. 

Olhos abertos, agora, mãozinha elevada me chama. Descanso a Seus pés e volto a sonhar...de novo.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas