A juventude que me emoldura

 Os cabelos estão brancos, os joelhos, cansados, mas um canto juvenil acompanha meus dias. Há sulcos no rosto - marcas de estrada percorrida -, a voz trepida, mas o brilho dos olhos avança, incansável e sempre promissor. Esta música interior não deixa a rotina obscurecer a esperança e faz dançar o pensamento. Não, as pernas já não têm ritmo. O que importa? O bailado não cessa e, por entre eventuais lágrimas, um sorriso sempre nasce (esse matreiro!).

Young at heart.

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