As relíquias emolduradas
Cito as palavras de um amigo poeta: a epígrafe emoldura o texto que vem a seguir e, ousadamente, completo dando à memoria da retina um colorido outro.
Santa Teresinha, na clausura do Carmelo, caminhou a passos largos pela força da oração transmutada em vida.
Seus ossos dos pés encerrados em urna agora empreendem périplo gigante pelo Brasil, relembrando a via simples para o Coração de Jesus.
À vista das relíquias, não escolho registrar o momento com câmera, mas com meus olhos sedentos deste aprendizado. Como criança, lanço olhar para ela que me escolheu como irmã para ajudar a realizar tudo só por amor. Passarinho, no meu posto, deixei os olhos voarem como águia até o Coração Daquele que é meu Tudo. E fui... ali... alegre. De uma alegria que, eu sei, quer emoldurar meus dias com o Sol sem ocaso.
Treva? Nuvem? Dissabor? Qual nada.
Sou pequenina moldura de amor!
Obrigada, Teresinha!
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